Ando a esquecer-me das coisas. Principalmente dos nomes, sejam eles de autores, actores, cantores, políticos ou outras personalidades. Nomes de ruas, nomes de bandas e grupos musicais, também me fazem confusão por vezes. Tem me acontecido agora, mais do que nunca. Ok, tudo bem, sou distraído por natureza. Muito distraído mesmo. Adoro o mundo da lua. No entanto nunca fui muito esquecido. Tenho a sorte de conseguir decorar muitíssimo bem tudo aquilo que envolve números. Qualquer número de telefone, BI, Código postal, código de segurança, PIN, PUK, código do clube vídeo, valores, quantias e tal, tudo isso se fixa em mim por bastante tempo, sem nunca se esvair realmente, sempre que necessite de recuperar algum algarismo, ainda que se tenha escondido no fundo fundo do saco, consigo ainda, qual dentista na busca da raiz teimosa, extraí-lo de novo, novinho que nem uma folha. No entanto nomes é que não, não atino com eles, ou melhor, desde algum tempo tenho sentido dificuldades em lembrar-me de alguns. Será informação a mais? Será que o meu saco já está a ficar muito cheio? Será a porcaria do telemóvel que não me larga o dia todo, e que interfere com as minhas ondas cerebrais? Ou será do facto de eu literalmente passar o dia a fazer aquilo que os meus colegas chamam de “Multi-task”, das 9h00 ás 23h00. Gosto de fazer tudo e mais alguma coisa ao mesmo tempo. Adoro tudo o que me chega ao mesmo tempo e sou capaz de lidar com isso. Sinto-me bem nesse caos. Ainda nunca me aconteceu “afogar-me” em tarefas mas chego lá perto. E não pensem que é porque deixo acumular. Nem sequer preciso disso. Cansaço? Não me parece. Não penso que tenha idade suficiente para precisar de descanso. Ainda estou para as curvas, sejam elas físicas ou emocionais. Se fosse parar agora, acho que era mau sinal. Mas sim ando a esquecer-me das coisas. Aquelas mini coisinhas que servem para completar os desenhos mentais, e que dão lógica a toda a sequência. São essas que me falham por vezes. Nunca me aconteceu esquecer-me de algo mais importante, mas a meio das conversas, as coisas que tenho na ponta da língua recusam-se a saltar cá para fora de uma vez por todas. Esforço, contorço e pressiono e empurro, se bem que em vão muitas vezes, é a minha costela humana e esquecida falando sempre mais alto. Uma seca…
Bruno conheci os teus cabelos compridos e outras coisas compridas em ti, o rir e fazer rir, o ajudar o acompanhar e outras que não conheci pessoalmente mas de que ouvi falar e que até atraiam espingardas austriacas ao nosso pais. Tu e mais 5 cromos iguais a ti e a mim foram o melhor do melhor que eu trouxe dos anos de faro (esta veio a que propósito?) continuando,e ainda assim não te conhecia esse comprido talento para escrever assim, a minha alma tá parva, venho cá sempre ver o que andas fazendo e fico sempre bouche bée ( gostaste da homenagem?) com o tanto que tu jorras (foi a melhor palavra que encontrei), leio tudo e quero sempre comentar mas é dificil depois de ler fico a aparvalhar um bocado e já não consigo debitar nada que seja merecedor de ser comentário alternativo. Mas enfim qualquer dia é dia e decidi que tinha de ser e por hoje é tudo aqui da lagoa.
ResponderEliminarmulher quase me fazes chorar mulher... Thanks
ResponderEliminarAo contrário de ti, nomes é comigo! Agora números... É um castigo para decorar os PINs... Imagina a figura que faço nas lojas quando me esqueço do código do multibanco... :-)
ResponderEliminarEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarEntão fazemos assim blackcat,eu decoro os códigos de multibanco por ti e tu ajudas-me a lembrar do nome das pessoas que me encontarm na rua e se põe a conversar comigo durante horas e horas (perante o meu ar de imbecil a tentar lembrar-me de como se chamam, e já agora de onde é que as conheço...):-)
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